12.2.08

{texto antigo, mas cabível nas recentes reflexões... :)

e Deus me livre de chegar um dia a dizer "meu amor" desse jeito
publicizante e heteronômico, como se jamais tivéssemos sentido qualquer amor.
Foi-se o tempo, verdade seja dita, que eu sentia calafrios ao ver a banalização
das coisas, mas ainda viro os olhos e o rosto, que sinceramente vezououtra me ofende.
Não, não foi comigo dessa vez, eu li por ali e me ocorreram poucas e boas pra dizer,
mas por falta de legitimidade me limito a pensar no assunto.

Que eu prometa, pelo resto dos meus dias, jamais usar palavra alguma
que eu não sinta.

Que eu não ouça, do mais galante rapaz ou da moça mais bonita, um sorriso
falso uma palavra solta,

que ninguém me destine coisa alguma que eu não mereça
e que eu saiba sempre distinguir o sincero do bonito,

o limite do infinito,

e a verdade nos meus olhos.

--

bom dia. Andiammo! e fechou-me as portas.

3 comentários:

Juliana disse...

me pareceu uma prece, moça. :)

Juliana disse...

"Que eu prometa, pelo resto dos meus dias, jamais usar palavra alguma
que eu não sinta."
a melhor parte.

bruno reis disse...

maríiilia =~~