13.3.09

prosápia

Não, menino, né nada disso não. Tô falando daqueles que nunca entenderam, dos que não tentaram, dos que não quiseram.
Dos que não vão, não ficam, não são.
Alguma coisa assim que no dizer parece absurda masnapráticaexistemmilhões.
Se eu sou milhões?
Às vezes, sabe?, estou tentando me decidir.

Por que é que não tentam, não querem, não ousam?
Nunca vou entender é a mania da interferência velada. Todos metem, se metem, e na incongruência da coisa toda: não são.

5.3.09

da janela





Menino, que bobajada.
Uns correm, outros correm, outros continuam correndo. O dinheiro escondido, o tempo perdido, e a mulher se olha.
Andando, correndo, de pastas na mão, pitando sem pitaquear na própria existência (que bobajada!), a grande loucura, corrida, sentida, que não.

Que não, que não, que não – repetidamente e quanto mais sem sentido melhor.

É de dizer não ao não, por sempre, por nós. Sobretudo vendo isso, o escondido, o perdido, o poisnão.

Não ao não, e tenho dito.

4.3.09

e de novo

Tentar, tentar e tentar, tentar até mais não poder. E quando chegar o mais, dizer um logo, até logo, ´té mais ver, adeus muchachos e muito bem (!)

É só tentando que se vai ao longe. Mesmo se ao longe não queira ir, antes insisto que me decaio, cair e cair não tenho tempo, nem paciência, nem sensação.
Canso de cansar, de fato, prefiro precisando do movimento, assim sem tempo, urbano-sendo, sei lá de mim.

Às vezes sei, mas fico enrolando. Ao que desenrolo, penso que fico, penso que sim.

É sim: acordar para um dia outro.