24.10.06

poema I - um começo sem tantos princípios.

aí nós lá vamos. =)
em homenagem ao Alan, o mais premente pressionador pro blog sair, finalmente:


"o cheiro de chuva na terra
anulado
pelo cheiro de nada no asfalto"



um começo, é. e muita chuva, dos poemas intermináveis~

ps: querido Ary, seria isso uma alusão aos teus projetos ou passo muito longe? isso soou uma carta xp

6 comentários:

bruno reis disse...

não sei se por estar encharcado de cecília agora, mas isso me lembrou ela. ou seja: começaste bem, muito bem :)

uma cecília mais contemporânea... uma marília, talvez. gosto muito de usar elementos urbanos, de falar do que é da gente mesmo, acho que você fez muito bem aí. falar não só do que é da gente, aliás, mas do que falta.

Lara disse...

e, como desejava Drummond: que naçam flores no asfalto. :)

Alan Santiago disse...

que seja infinito enquanto dure e, vindo de você, eu sei que será - chovendo ou fazendo sol... mas sempre com muita poesia que a vida é coisa suficientemente imprecisa

Ary Salgueiro disse...

Muito legal... conseguiu trazer a imagem a tona, botar símbolos, usar síntese...

E ainda obrigar quem lê a sentir cheiros e sentir sentimentos. Gostei :)

Deu certo sim o poema heheh se é haicai? acho que sim.

Anônimo disse...

agora sim posso comentar
e vou ler tudo, como antes

é tão bom sentir tuas palavras.

e sempre bom quando a pessoa tem assim seu.. "feeling". rs

=***

bruno reis disse...

é tão bom ver todo mundo blogado e produzindo, dá inveja boa de querer produzir melhor sempre e mais :)