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Acordo e não sei se foi sonho. Bom dia, A, que renasce, renasce pessoa outra ou deliro eu? Minhas mãos brincando teus cabelos; o sorriso que me deste; o “bem muito” que disseste ao entrar sala adentro pra abraçar-me. Naquele instante, A, amei-te a vida inteira.
Carta em mãos e tu nos olhos de verdade, voltei aos tempos de crer e acreditar o tempo inteiro em ter-te apenas por gostar. Deixa-me confessar? Tão lindo te ver dormir...E esperar pelo teu sorrir para ir-me lá, um sorrir que conheço há sempre e só agora posso tocar. Entendes?
Desfaço-me em bobices porque também renasço eu. Já não és A., és nome outro, aliás nome algum, não vou deixar que. Nada de conceitos. Quando me chamares, saberei. Será que a recíproca? Preciso ver-te. E te vi todos os dias de tão longe, agora preciso outro abraço apertado sem ser repetido, tenho um ciúme bobo que se mostra em tudo, reparaste?
Sigo-te com os olhos a todo recanto, quase chego a pedir tanto que me vejas, mas, quando vês, temo. E por que temo? Será em meus olhos digo tudo. Tudo?
Mudei de cidade e não mudei de mim. – Foi? Vivo de paixões e que absurda essa. Sonhei ou foi verdade? Em momento algum fui pedir passado e agora me vem o novo, vem de novo e tenho medo de doer.
Mas vou viver, posso anotar.
Saudades tuas, A... Conta-me um pouco? De novo sobre teus casos, cores e livros. Mostra-me os fatos e ri de meu riso, mas seja comigo, se posso pedir.
Acredito, acredito, acredito.
Recebeu mesmo aquela carta?
Sorriso,
S.
21.3.07
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3 comentários:
vemm.. :~~
tb ando precisando de vc!
* é só antes de dormir (hoje).. pensar em mim. combinado?
andou trabalhando vc uns recursos literarios novos hein? Ficou ótimo, deu a sensação de pensamento se esvaindo =)
linda maneira de contar a vida...
lindas cartas...
estou surpreso e feliz por estar conhecendo alguém de um infinito tão pessoal...
bju
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