6.9.08

Do Único




[pascal blanchet]


É como Música.
E não há que falar em primeiro, segundo, terceiro, quarto, sala, hall de entrada: ele entra como bem entende, por onde atinar que deve, e pronto.
Você percebe quando já está no meio e não há como sair. Que bom, aliás, porque você não quer sair.
E é como Música que você entende que está rendido, entre notas, diminutas, ascensos e discensos: você é um crescendo.

Uma sonata de Vivaldi, uma aquarela de cores intensas brincando com as cenas...! É o delírio de sentir em cores, depois daquele tão demorado branco e preto.
Diariamente em outras tonalidades, o Único amor é exatamente este:

não dá pra dizer o nome, não dá pra não saber que há.
Ele existe, simplesmente, imemorial e eterno, e num abraço se entende. Sem qualquer palavra além.
Dizer? Meu amor, minha música.

2 comentários:

S. disse...

Ué, não tinha por aqui um Do segundo amor [parte 3]? Ou eu estou ficando louca?

abraços, lila. saudades

Thalita Castello Branco Fontenele disse...
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