25.4.07

Entre os breves espaços do tempo não há
ninguém
ousando viver o tempo
seguindo ao som do vento
sabendo que, a todo tempo,
o tempo pode acabar.

na sua janela não era nada, meu bem
apenas o nosso espelho,
partido talvez no meio
- "parto, já tendo me partido"

é aí que te digo
da brevidade do tempo
necessidade de anseio
viver do começo ao meio
- "e o final que venha sozinho",

vez que os breves espaços de vento,
confesso

perdi no mei do caminho.

.

4 comentários:

bruno reis disse...

são as circuns t âncias?

gostei das imagens inimagináveis do intagível? espaço/ tempo = vento!

luademim disse...

gostei.

Lunna Guedes disse...

Interessante intensidade. Há coisas que nos sequestram os sentidos.
Valeu pela descoberta
Abraços

Pedro Nakasu disse...

tempo, tempo, tempo, essa palavra nos persegue todo o tempo