3.4.07

Fevereiro, quatro.

Fevereiro, quatro.

O bom é que a vida não pare. O bom é que a vida não desça. Vindo o que vier, a vida dança, a vida cala, a vida grita. Estupidez achar que pare por um choro: a vida é um coro que não pára de pintar.
De cair, de rodar. É o menino que pisa na bola e se acaba de rir, é a moça que chora dos pulsos cortados sem se cortar. É o tempo que anda. E o que não anda, também. O pulsar só pulsa, o sentir só sente e, se não, se mente, mente-se, cabou.
Pensei, pensei num pente. E aí o dente e aí a morte. E aí a vida e aí o sábado. Prosados versos, prezados versos, versejados densos, e, se minto, tento esquecer do medo. Mas, segredo, não conte a ninguém, por ora vou bem, e o menino corre.

7 comentários:

Raiça Bomfim disse...

"... é sofrer e chorar como Maria
Sorrire cantar como Bahia

E o menino solto como o dia..."

Anônimo disse...

bom saber q vc está bem! ando sentindo sua falta! vc sabe disso..
alma.
medo.
saudade.

Pedro Nakasu disse...

sonoridade sibilantemente bela
ritmo indescritivel
palavras formidáveis
:)

Gabriel disse...

"Estupidez achar que pare por um choro: a vida é um coro que não pára de pintar.
De cair, de rodar."

"Prosados versos, prezados versos, versejados densos, e, se minto, tento esquecer do medo."

É, fia. Poesia pura. Faz tanto tempo que num venho por aqui, e vc que num vai nunca lá.. ;P
:**

Gabriel disse...

Ah tá, aqui é gaby zaupa. Eu tava logada no google dum amigo meu. O.x Xô logar lá. ;D

Gaby Zaupa disse...

Pronto. Esses últimos recados? Meus. hehehe
;D

Thalita Castello Branco Fontenele disse...

Essa correnteza que não cessa...
Ah, as reflexões da Vida!
Tão legal que é...
=)