31.5.07

[poema di minuto]

[nascido após ler algo muito bonito na casa da Antropóloga em marte ;) meus cumprimentos agradecidos por ter-me nascido o poema hehehe ingênuo, porém sincero, de uma lembrança há muito descansada =]



eu não era nada, não.
e ainda digo que não queria ser nada.
vês que hoje algo sou, por obra tua, obra minha e do destino
e ainda eras um menino quando tudo era começo.
hoje eu meio, tu nem sei.

mas sabes que aquele átimo no interlúdio de nós mesmos
aquele vil segundo em que tanto nos tocamos e nos fomos
embora de cada um de nós:
naquele tão momento é que eu começo,
feliz ou não, a ser o meu início, meu idílio, meu senão.

senão nada disso houvera sido, ex-amor.

e aquele que eu dizia ex-amor, hoje que mais posso ver
senão infindo, indizível indelével, vez que jamais me deixaria?
não me deixaria, querido amigo,
porque eu jamais te expulsaria

e tu jamais sem mim vivia.

2 comentários:

Anônimo disse...

na verdade o Ilha das Flores tava ali pra dar conta da ironia, porque a ênfase do post é no documentário "Earthlings", sobre o maltrato aos animais por fins já bastante conhecidos: alimentação, pele, vivissecção, etc.
se tiver um tempo assista, vale a pena pela efervescência que causa em tudo o que já se coloca até bastante enraizado em cada um de nós. mas eu concordo com o riso desesperador que causa a insistência no telencéfalo em "Ilha das Flores".
;)

sou amiga-irmã-saudade da lívia sim.
prazer, então.

Lee disse...

Um lindo poema, de fato.
Mais inspirador que lindo. Ah, claro, considere isso como um elogio.