5.5.12

da embriaguez

Você nunca vai saber. De todas as cartas, de todas as mensagens, os sublimes, os olhares, subliminares, tudo o de não dito: você nunca vai saber. Não vai saber, porque às vezes a gente é muito mais movido do que de fato se move. Nem vai saber porque jamais ousou ser dito, e porque não viu as folhas ao vento, nem sentiu o vento, nem ouviu dizer. Vezenquando somos só aquilo que...queremos ser. E nas outras (maioria talvez), ninguém nem pensa, só vai seguindo. Terá sido isso? Se foi, já foi. E todo o vinho já derramou no mar - é conformar, João, pois você nunca vai saber.

Nenhum comentário: