18.12.06

Ao carnaval

(ps: a carta pra quase não mandar permanece ali embaixo, mandada, mas quase por qualquer coisa = )



O bom é que a vida não pare. O bom é que a vida não desça. Vindo o que vier, a vida dança, a vida cala, a vida grita. Estupidez achar que pare por um choro: a vida é um coro que não pára de pintar.
De cair, de rodar. É o menino que pisa na bola e se acaba de rir, é a moça que chora dos pulsos cortados sem se cortar. É o tempo que anda. E o que não anda, também. O pulsar só pulsa, o sentir só sente e, se não, se mente, mente-se, cabou.
Pensei, pensei num pente. E aí o dente e aí a morte. E aí a vida e aí o sábado. Prosados versos, prezados versos, versejados densos, e, se minto, tento esquecer do medo. Mas, segredo, não conte a ninguém, por ora vou bem, e o menino corre.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pisar na bola e se acabar de rir é mesmo a chave. Lindo!

Unknown disse...

vc escreve horrores!!!
^.^
gostei muito...

Thalita Castello Branco Fontenele disse...

Gosto da ora, do bem, e de você.