27.12.06

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meu amor partiu, cansou dos meus vícios. E meu nome qual é? Meu nome é o teu. Mesmo que amanhã ele volte, com ou sem feitiços outros, meu nome é aquele que você quiser dizer. Meu tempo é aquele em que seremos, pronto. Sem maiores, esse é meu nome. Quando o sol se esconde lá fora e as nuvens de água caem aos poucos, e a música que repete é a mesma que nos começa, eu digo que meu nome é o que você quiser dizer.
Sobre as levezas, sobre as promessas, e sobre os casamentos, o mundo pensa demais, sente de menos. E é assim que se perde. E é assim que se acaba. Quando eu disser que meu amor partiu, entenda aqui que estou citando um começo. Da música? Da música.
A música que agora repito e nela acho todos os mínimos detalhes.

Começou de novo.
Sobre intensidade e sobre música, vou de novo citar Lívia,

“estou caótica, estou cética, mas estou música”

vale saber, viu. Vale saber.

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2 comentários:

Lara disse...

deixa florir. E colhe: uma de cada vez.

mas cuidado sempre com os espinhos e as borboletas.

Anônimo disse...

"meu nome é o que você quiser dizer"

Lindo, lindo!

Palmas para lady Marília!

O seu texto mais lindo que já li.