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a porta fechada do quarto
o quarto trancado de aindas
o tempo aberto no livro
e vivo um livrar de correntes:
não sei se bem me entendes,
mas o que digo não é tanto.
é um repetir de sentires
um respirar de encanto.
que quando não souberes a porta,
tampouco os aindas do quarto,
me peça, que te devolvo.
e devolvo, num desatino
aquele meu eu escondido
fechado na porta do quarto,
ainda retido em silêncios
no grito que eu te guardava.
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4.12.06
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3 comentários:
Bobona é a tua modéstia =]
tudo bem que eu não sou entendida nessas coisas, mas leio tudo seu com grande satisfação. são uma delícia seus textos, boboca. =**
o rítmo do poema é muito bom. um poema leve, fluído, gostei bastante. talvez esteja fluído assim pq vc respeita muito o poema como ele vêm mesmo.
achei bem leve mesmo, fluído, como o "raukai" disse.
e tá lindo, porque a beleza das incertezas e do descontento já é, por si só, bela. fica mais ainda se você é fiel a ela, não aumenta nem diminui, se você a respeita, tbm, como o "raukai" disse.
ok, tome meu comentário como o dele. hehehe
:*
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